Ó faxavor! Eu queria dormir...

E não tenho conseguido. Quer dizer... até adormeço, lá para as 3 ou 4 da manhã.
O pior é que não consigo dormir mais que 4 horas seguidas. Por volta das 6 e tal, 7 e picos acordo. Levanto-me, bebo água, faço um xixi e volto a dormir.

As minhas insónias são mais ou menos periódicas. Ou melhor, aparecem de vez em quando. Depois fico uns meses até conseguir ter um sono regular. O principal efeito é o ar rabugento que tanto charme me dá e que se torna uma constante do meu dia. Isso e a lentidão de raciocínio. E a falta de apetite. E o aumento da quantidade de tabaco consumida. E o cansaço físico. E as olheiras. E a falta de paciência para as velhas que no supermercado para pagar 13,27 euro andam um quarto de hora a vasculhar o porta-moedas à procura das moedas certinhas para pagar a conta. Eu acho que qualquer pessoa que não utilize cartões multibanco devia ser presa! Sem liberdade condicional. Lembrei-me de outro efeito visível das minhas insónias: incapacidade de manter o discurso centrado num só tema. Começo a divagar, a divagar... Adiante...

Como de qualquer maneira não ia conseguir dormir, resolvi rentabilizar o tempo. Por isso, estou a fazer horas para ver a qualificação do Grande Prémio da Austrália. Começa às 3 da manhã (2h em Portugal). Vamos a ver se com este tratamento de choque consigo depois dormir 8 horas de seguida! E amanhã vejo a corrida, que começa às 4 da manhã! Já há alguns anos que não ficava acordado a noite toda para ver Fórmula 1. É um regresso aos bons velhos tempos.