Guia prático para fazer um doutoramento fora - Parte I
Más razões para fazer um doutoramento no estrangeiro:
1. Ah, e tal, eu quero dedicar a minha vida à ciência e à investigação
2. Na Universidade XPTO trabalha o Sr. Fulano de Tal que é muito conceituado na minha área
3. Quero aprender coisas novas, com pessoas diferentes, e estar em contacto com outras culturas
Estas são as más razões! É que, por melhor que seja o programa de trabalhos, por mais acolhedora que seja a cidade, por mais próxima que seja a cultura, por mais porreiro e competente e atencioso que seja o orientador, mais tarde ou mais cedo a coisa vai dar para o torto! E nessa altura vocês vão-se sempre interrogar "Mas o que raio me deu na cabeça?" Pois é... além destas razões, devem procurar outras, menos óbvias, menos comuns, mas que ajudem a passar o tempo quando a coisa apertar (nomeadamente no primeiro mês)!
Boas razões para fazer um doutoramento no estrangeiro:
1. As bolsas são melhores
2. Há lá resmas de gajas boas
3. O Santana Lopes é Primeiro-Ministro
4. O Bagão Félix é Ministro das Finanças (valha-nos Nossa Senhora, e eu nem sou católico!)
5. No estrangeiro não se ouvem as bocas do Pinto da Costa na televisão
6. Não ouço os comentários do Marcelo Rebelo de Sousa ... errr... espera, vocês também não! Ok, risca esta.
7. O Santana Lopes é Primeiro-Ministro
Se partilharem de algumas (ou todas) estas razões, então venham para fora estudar! E quando as coisas correrem mal, quando se sentirem sozinhos e perceberem que afinal isto de vir para o estrangeiro é uma grande treta, lembrem-se que o Santana Lopes ainda é Primeiro-Ministro!!! Sempre que me sinto em baixo vou a sites de jornais e televisões à procura de uma foto qualquer dele e sinto-me logo melhor por estar a 2300 km!
Isso sim, são boas razões para se ir fazer um doutoramento para o estrangeiro!
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