Fim de semana em Paris
Já fui, já voltei!
Desportos radicais
Levei a bicicleta no comboio e passei o dia de sábado a passear de bicicleta em Paris. Digo-vos uma coisa: fazer o Arco do Triunfo a pedalar é assustador!!! Sim, porque nós resolvemos ir pelo asfalto! Pelo passeio demora-se mais tempo e como não há semáforos também não há qualquer respeito pelas passadeiras! É mais seguro pedalar no meio dos carros. Havia sempre carros a passar de ambos os lados. Um gajo tem de olhar para todo o lado para não ser atropelado! Mas tudo se passou sem problemas (um ou outro choque iminente, mas nada de grave)
O tempo
Em Estrasburgo tava frio. Em Paris não tanto. É só uma diferença de sinal: -5 aqui, +5 em Paris. A chatice é que fui recebido em Paris com chuva e granizo! Não há condições. Andar de bicicleta com granizo chateia um bocado, digo-vos. Mas no sábado de tarde o tempo abriu e ficou um agradável dia de sol!
Fotos
Querem fotos? Aqui!
A Torre Eiffel
Descobri umas coisas engraçadas: sabiam que a Torre Eiffel, construida para a exposição mundial de 1900, esteve para ser demolida? Só não foi porque o Eiffel convenceu os militares a usarem-na como antena de radiotransmissões! Ainda pensei ir lá acima, mas se ficasse na fila por esta altura ainda lá estava...
O pombo
Nas minhas andanças parisienses descobri uma coisa: os pombos de Paris não me conhecem! Os pombos de Lisboa conhecem-me de gingeira. Quando me vêm, fogem logo. Mas os de cá não! Íamos os dois tugas turistas de bicicleta e o raio do pombo tava no meio do caminho. E não saía!!! Mesmo quando estamos a chegar ao pé dele, um por cada lado, o gajo resolve tentar fugir (tarde demais) e meteu-se mesmo debaixo da minha roda! Yes! Atropelei um pombo! O gajo não morreu, nem nada. Defensores dos animais, podem pousar os cartazes. Ainda não é desta que vêm fazer uma manif para a porta de minha casa. Em Lisboa já tentei atropelar imensos pombos e os gajos fogem sempre. Tinha logo de ser um pombo parisiense para se meter mesmo debaixo da minha roda.
Eu detesto pombos.
Ó fáxavor, é um cappucino e uma fatia de bolo de chocolate
disse eu ao empregado. E ele disse "tá bem, são 14 euros". É o que dá querer beber café no "Les Deux Magots", sítio frequentado por Sartre. Foi o café mais caro da minha vida. 6 euros por um cappucino! E 8 euros por uma fatia de bolo (que estava bastante bom, convenhamos).

Achei que por 14 euros o cinzeiro era oferta. Então trouxe-o. E já estou arrependido de não ter roubado a chávena e o pires! Enfim, paga-se o serviço, a história, o ambiente, e o facto de o café aparecer nos guias turísticos todos!
Tugas
Paris tá cheia deles! Para onde quer que se vá, aparece sempre um tuga! E na cité universitaire são aos montes! Sábado ainda por cima havia festa tuga numa residência! E eu fui. Claro. Ok, era uma típica festa académica portuguesa: havia gente com fome e gente com sede. Quem tinha sede bebia até se enfrascar completamente. Quem tinha fome procurava alguém para comer.
E encontrei o Girbal! Tá a trabalhar em França e costuma passar bastante tempo na Alsácia. O mundo é pequeno. (Quem não sabe quem é o Girbal, também não vale a pena perguntar; se o conhecessem, sabiam logo).
Regresso
E pronto, foi a história de um fim de semana em Paris.
2 Comentários:
ah, finalmente! Entre ontem à noite e hoje de manhã passei por aqui umas quantas vezes, para ver se já tinham chegado as novidades. :)
Então e as comparações com Estrasburgo? Pelos vistos não estás assim tão alsaciano.
Esqueci-me de te dizer que a minha residência começou por ser a casa dos estudantes alsacianos. Ficaste no sítio certo.
Filipe Moura
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